Réus por participar de assalto à joalheria de Restinga Sêca em 2020 vão a júri popular

Lenon de Paula

Réus por participar de assalto à joalheria de Restinga Sêca em 2020 vão a júri popular
Durante o crime os suspeitos levaram cerca de R$ 11 mil em relógios e joias. Os itens foram encontrados em Formigueiro no dia seguinte ao assalto. Foto: Brigada Militar

Quatro réus acusados de participar do assalto à uma joalheria de Restinga Sêca, no ano de 2020, vão a júri popular na próxima terça-feira (14). Na ocasião, três homens entraram no estabelecimento, renderam funcionários e clientes e roubaram cerca de R$ 11 mil em joias. Logo após, fugiram do local do crime em um carro que os aguardava do lado de fora.

Rodrigo Rafael Reginaldo de Lara, Willian da Silva dos Santos e Marlete da Silva são réus pelo crime de roubo e corrupção de menores. Já Ítalo Gabriel da Silva dos Santos responde por esses dois crimes e também por tentativa de homicídio. Segundo a denúncia do Ministério Público, ele teria efetuado disparos na direção de dois policiais durante perseguição policial, crime que é qualificado, por ter sido cometido contra agentes de segurança pública em serviço. 

A sessão terá início às 9h e será presidida pela juíza Juliana Tronco Cardoso, titular da Vara Judicial da Comarca de Restinga Sêca. Todos os réus serão julgados pelo conselho de sentença, embora apenas Ítalo responda por tentativa de homicídio, crime julgado por júri popular. Isso ocorre porque quando há um crime doloso contra a vida, o júri também possui competência para julgar os crimes conexos, neste caso o roubo e a corrupção de menores. 

As partes

O advogado Leonardo Sagrillo Santiago, que fará a defesa de Ítalo, disse que se manifestará apenas em plenário. Já o responsável pela defesa de Rodrigo, o advogado Raphael Urbanetto Peres, afirmou que há provas de que seu cliente não participou do roubo.

– Na qualidade de advogado do réu Rodrigo Rafael Reginaldo de Lara acreditamos na absolvição em plenário, uma vez que existem provas da não participação do acusado nos crimes pelos quais será julgado – afirma.

A ré Marlete será representada pelo advogado Matheus Lang Cardoso, e o réu Willian pela defensora pública Valéria Brondani. A acusação está a cargo do promotor do MPRS Claudio Estivallet Junior.

O assalto

De acordo com a Polícia Civil, três homens armados e encapuzados entraram no estabelecimento por volta das 18h50min do dia 3 de agosto de 2020. Eles levaram relógios e joias, cujo valor total foi estimado em R$ 11 mil. Um outro homem aguardava os assaltantes dentro de um Volkswagen Virtus branco, com placa clonada de Lajeado, e que havia sido furtado em Viamão.

Dois agentes da Polícia Civil tinham recebido informações sobre um carro suspeito na cidade e estavam em uma viatura discreta, próximo a joalheria assaltada. Quando os assaltantes entraram no carro para fugir, iniciou-se uma perseguição, durante a qual Ítalo teria disparado contra os policiais.

O grupo fugiu pela ERS-149 em direção a Formigueiro. Por volta das 21h, o veículo utilizado no crime foi encontrado abandonado em Vila Rosa, no interior de Restinga Sêca. No dia seguinte ao roubo, três suspeitos, de 21, 16 e 17 anos foram localizados em Formigueiro.  Com eles a polícia encontrou joias e relógios roubados da joalheria, que foram restituídos ao estabelecimento. Os dois adolescentes foram apreendidos e encaminhados ao Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Santa Maria. 

No dia 21 de agosto de 2020, durante a chamada “Operação Pitanga Envenenada”, outros três suspeitos de envolvimento no crime foram presos em Restinga Sêca.

* Com informações do Jornal Tribuna de Restinga

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